quarta-feira, 27 de julho de 2011

Atras de pistas


Os jogos do amor haviam passado. A morte do meu pai também. Segui para longe do camp em busca de pistas que dissessem onde andava o assassino. Haviam murmúrios de que se tratava de um ataque dos Parvaraci, Por dias e dias minha tribo entrou em guerra com os irmãos da terra. Os Pavaraci negaram a autoria do assassinato. Nenhum homem do povo dos vagões iria negar o orgulho da morte de um líder inimigo. Ainda que fosse um engodo da tribo.
Restava em mim então a certeza de que meu pai havia sido assassinado por um estranho. Um estranho aceito entre nós. Ele bebeu com meu pai. Compartilhou de sua comida, O assassino deixava a morte e levava ouro.
Segui com Hareena na direção do Norte. Montamos acampamento próximo as selvas de Schendi. Em meu trajeto de viagem, conheci um homem. Um taverneiro que parecia apressado em rever seus familiares no norte. Fiz negócios com o homem e adquiri uma taverna em um vilarejo conhecido como Steel Core, um lugar recanto de mercenários e ladrões. Não havia lugar melhor para tentar encontrar pistas do assassino. Afinal, se ele tinha pedras, moedas, ele precisaria fazer câmbio em algum lugar e eu tinha esperanças de que ele tivesse passado por ali, ou de que fosse acabar cruzando seu caminho em minha taverna.
Não tive sucesso. Os dias passavam e nenhuma noticia nova a respeito de negociações eram feitas, nem mesmo boatos entre os mercenários e outlaws a respeito do feito. Percebi que deveria recomeçar. Seguir os passos novamente e após o prazo dado ao homem para que voltasse, negociei a taverna por alguns bosks e parti de volta para o Tahari.
Hareena ainda estava em fase de aprendizado, se concientizando de quem verdadeiramente era e de quanto atrelada ao meu colar ela estava. Me dava um pouco de trabalho e divertimento ensina-la a se portar como uma Kajira Tuchuk deve se portar. Ela era orgulhosa, era altiva, como uma boa escrava dos vagões deve ser. Seguimos de volta para a terra das areias, era por ali que recomeçaria minhas buscas. O primeiro passo foi voltar ao camp nas planícies. E descobrir entre as tribos, quem havia saído da terra dos vagões há pouco tempo. Alguns nomes me foram dados. Era por eles que começaria. Partimos para Turia. Uma prova de fogo para Hareena. Era sua antiga cidade. Era rever seu primo e tio, agora não como uma livre, mas uma escrava orgulhosa do seu status.